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CIRURGIAS EM EVOLUÇÃO QUE NÃO TÊM
CÓDIGOS DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA
BRASILEIRA E CFM
o.
A cirurgia de Carlos Eduardo Domene (desenho da esquerda) é uma cirurgia e Scopinaro, porém menos agressiva por não retirar o estômago, aliada à cirurgia de Fobi-Capella que isola parte do estômago, todo o duodeno e grande parte do jejuno e íleo.
Idealizada por um brasileiro.
Deixa um grande segmento do estômago, duodeno e jejuno exclusos. Faz anastomose do íleo no estômago látero-terminal parcial do estômago, e látero-lateral do jejuno ao íleo, com um coto gástrico cego. Seus benefícios e complicações são similares às cirurgias mais disabsortivas e menos restritivas.
Essa técnica não preenche as normas preconizadas pela cirurgia ideal, segundo Dr. Aniceto Baltasar C.V., Alcoy-Espanha. Ela não é 100% reversível em caso de complicações.
(Ileal Interposition Sleeve Gastrectomy - Interposição Ileal (desenho da esquerda)
Esta cirurgia resseca grande parte do estômago e interpõe segmento de íleo terminal no início do jejuno.
Seu princípio: ao interpor segmento do íleo terminal no jejuno, irá provocar o efeito incretínico dos hormônios produzidos pelas células "L- que viriam naquele pequeno segmento, melhorando o diabetes tipo II. Desencadeia melhora do diabetes, segundo o autor.
Tal princípio deixa dúvidas nesta cirurgia porque o mesmo autor num curto período já mudou a técnica fazendo outra cirurgia. lembrando a cirurgia de Marceau- Hess, que veremos na sequência.
É uma técnica cirúrgica recente e é cedo para concluirmos se é efetiva em longo prazo ou se faz melhorias temporárias.
O que já existe em livros (livro de Sabiston- Tratado de Cirurgia) é o seguinte: na década de 50 já se interpunha um segmento de íleo no início do jejuno para tratamento das dislipidemias. Após anos o segmento interposto de íleo se transforma em jejuno (Jejunizaçáo do íleo) adquirindo as mesmas funções do jejuno. Se ocorrer o mesmo nesta cirurgia todos os operados voltarão a ter diabetes.
Essa técnica não preenche as normas preconizadas pela cirurgia ideal, segundo Dr. Aniceto Baltasar C.V., Alcoy-Espanha. Ela não é 100% reversível.
Ileal Interposition Diverted Sleeve Gastrectomy (desenho da esquerda) - Interposição Ileal Variante Cirúrgica - Dr. Aureo Ludovico.
É uma variante técnica mais agressiva que a anterior.
É feita uma cirurgia lembrando as cirurgias biliodigestivas (MARCEAU-HESS).
Interpõe segmento de íleo terminal mais longo na saída do estômago. bem maior que da cirurgia anterior. Isola o duodeno e segmento de jejuno por onde transita a bile, se
guindo os princípios da cirurgia de Scopinaro e de Hess. diferenciando-se delas pelo segmento mais longo da alça comum. Faz lembrar o comprimento aproximado da cirurgia de Fobi-Capella no tocante ao comprimento da alça biliar e da alça alimentar, porém mais agressiva em relação à cirurgia de Fobi-Capella porque retira parte do estômago.
Apesar de ser uma cirurgia mais agressiva é regida pelos mesmos princípios da jejunização do Ileo segundo o livro Sabiston. citado anteriormente.
Essa técnica não preenche as normas preconizadas pela cirurgia ideal, segundo Dr. Aniceto Baltasar C.V., Acoy-Espanha. Ela não é 100% reversível.
TECNICAS MISTAS DAS GASTROPLASTIAS COM BYPASS.
Resultados:
1- Perda do excesso de peso em 1 ano próximo de 80%;
2- Comorbidades regridem em 95%, incluindo diabetes tipo II;
3- Taxa de redução do excesso de peso com 5 anos de 75%.
Complicações pós operatórias: úlcera 1,8%, infecções pulmonares, estenoses 1,2%, fistulas 1,08%, hemorragias gástricas 0.36%, colelitíase 0,18%, abcesso subfrênico 0,18%, embolia pulmonar 0,18%, insuficiência renal 0,18%, obstrução do Y de Roux 0,18%, obstrução jejunal 0,18%, hérnia interna 0,18%, hérnia incisional 0,18% e hematoma sub frénico 0,18%. Total de complicações 8,6%.
Complicações em geral na literatura mundial gira em torno de 10 a 15% e mortalidade de 0,5 a 1%, segundo a revista The American Surgeon 01/2005.
Reoperações dividem-se em precoces e tardias:
Precoces até 8 dias de PO: Hemorragia intraperitoneal, hemorragia intraluminal, engano entre as reconstituições, infecção de ferida, deiscência e fistulas.
Tardias: Obstrução intestinal, volvo, síndrome da alça fechada, dilatação gástrica aguda, colelitíase, hérnia incisional, erosão pelo anel, déficit protéico-nutricioal, estenose do Y de Roux, erosão (banda gástrica), escorregamento da banda, perda insuficiente ou reganho de peso. Pacientes operados poderão requerer revisão seja por perda de peso insatisfatórias ou por complicações variando de" 10 a 25%. Reoperações são associadas com maior morbimortalidade.
Cirurgia idealizada por brasileiro (desenho da esquerda).
Consiste em ressecar grande parte do estômago, todo o grande epíplon (véu gorduroso que protege a cavidade abdominal englobando um órgão quando complica), e grande parte do intestino delgado, reduzindo-o a três metros. Elimina todo o restante do intestino sadio.
Afirma esse grupo que 3 metros são suficientes para a pessoa ter uma vida normal e que os pacientes operados estão bem.
Alguns pacientes tiveram complicações graves e outros voltaram a ganhar peso. A grande preocupação desta cirurgia: se o paciente tiver qualquer doença que faça perder parte do intestino após uma brida com volvo e ocasione necrose. Não tem onde buscá-lo.
Essa técnica não preenche as normas preconizadas pela cirurgia ideal, segundo Dr. Aniceto Baltasar C.V., Alcoy-Espanha. Ela não é 100% reversível em caso de complicações.
GASTROPLASTIA
A endo sutura gástrica ou gastroplastia endoscópica vertical é utilizada em mais de 50 países, incluindo Estados Unidos da América e a maior parte da Europa e Ásia e no Brasil. Já aprovada aprovado pelo FDA (Food Drug and Administration), e no Brasil pela ANVISA, sendo uma nova opção para os pacientes com sobrepeso e obesidade mórbida.
O tratamento da obesidade sempre é multifatorial e, portanto, o paciente deve ser abordado por uma equipe multidisciplinar, desde endoscopista, nutrólogo até cirurgião. Exige mudanças dos hábitos e do estilo de vida e conscientização do paciente, pois com o tempo o efeito de restrição gástrica diminui e poderá sofrer os efeitos da recuperação parcial ou total do peso, similarmente às outras cirurgias como Sleeve, By-pass Gástrico e cirurgias Biliodigestivas. Poderá ter uma perda de peso média de 18-22% e manter-se por período de tempo de 3 anos ou mais. É um método que poderá auxiliar na perda de peso para programar uma cirurgia definitiva com maior segurança em grandes obesos.
Surgiu na Flórida, International University (Miami), onde o médico professor Manoel Galvão Neto do serviço de endoscopia do Panamá associado com universidades dos Estados Unidos. Disseminou-se na Europa e no Brasil.
O procedimento consiste com o paciente sob anestesia geral com endoscópio com uma câmera e um dispositivo de sutura acoplado. Efetua suturas nas paredes internas do estômago com formato de tubo e consequente redução do tamanho do estômago, lembrando o formato de Sleev Gástrico, reduzindo a capacidade de ingestão de alimentos e consequente menos calorias a serem absorvidas. Com este método, é possível diminuir o tamanho do estômago com uma média de 12 suturas internas sem a necessidade de incisões abdominais e com menor tempo cirúrgico e diminuição da permanência intra-hospitalar.
A cirurgia Bypass Intestinal Restritivo Parcial – Cirurgia de Lazzarotto
Teve seu início em 1988, efetuando uma restrição no intestino delgado, jejuno, em maior ou menor grau dependendo de fatores como grau de obesidade, dislipidemias e ritmo intestinal. Tem sua base científica em princípios de várias cirurgias, como as anastomoses (junção) jejuno ileal das cirurgias do bypass gástrico, das cirurgias biliodigestivas e da cirurgia de Paine no intestino delgado. Sedimenta-se cientificamente nos princípios de fisiologia do aparelho digestivo e foi contemplada com as normas para cirurgias bariátricas de 2005 como cirurgia mista. Preserva todo o estômago que faz o bolo alimentar, todo o duodeno que é a porção inicial do intestino delgado, onde são absorvidos os principais nutrientes e minerais como o cálcio e outros. Não interfere na secreção de enzimas e hormônios indispensáveis para a digestão e absorção do bolo alimentar. Preserva o início do jejuno e o final do íleo em 100% de suas funções.
Esta cirurgia apenas modifica o trajeto do alimento criando dois caminhos: O primeiro mais estreito (que restringe parcialmente o jejuno distal à anastomose) para efetuar uma diminuição da entrada do quimo em parte do jejuno e do íleo (a pessoa só engorda porque absorve nutrientes a mais do que deveria); o segundo deixando o intestino normal, facilitando a passagem de mais nutrientes da porção inicial do jejuno e do íleo terminal para o intestino grosso que só absorve líquidos e alguns minerais. O quimo que segue pelo trajeto estreito (restritivo) é totalmente absorvido para suprir as necessidades de sais minerais, vitaminas e nutrientes para as células e o mais largo, como um atalho (by-pass) deixa fluir mais quimo do intestino delgado para o grosso.
A absorção de calorias pelo intestino delgado estará diminuída com a ingestão de água junto com as refeições e, em consequência, ocorrerá perda de peso com melhora de uma série de doenças direta ou indiretamente relacionadas com a obesidade sem abster-se do maior prazer da vida que é "o comer". Não retira nem isola nenhum segmento do estômago ou do intestino. Respeita os princípios fisiológicos de absorção de cada órgão e é 100% reversível em casos de complicações.
Essa técnica preenche as normas preconizadas pela cirurgia ideal, segundo professor Aniceto Baltazar, Alcoy-Espanha. Ela é 100% reversível em caso de complicações.
INCONVENIÊNCIAS DA CIRURGIA DE LAZZAROTTO:
1 - Terá que tomar água com os alimentos;
2 - Ingerir verduras e legumes antes dos demais alimentos;
3 - Mastigar bem a comida, para evitar gases e fezes fétidos;
4 - Ingerindo muita gordura ou molhos, em torno de duas horas após poderá ter que ir ao banheiro;
5 -Deve moderar doces, sucos naturais e bebidas alcoólicas até atingir o emagrecimento desejado porque são absorvidos no duodeno e início do jejuno que permanecem intactos com a cirurgia;
6 -Estão sujeitos às complicações de qualquer cirurgia do aparelho digestivo, tais como: bridas, aderências e volvos intestinais (conhecido como nó no intestino).
Publicação científica: International Journal of Development Research Vol. 11, Issue, 08, pp. 49597-49601, August, 2021 https://doi.org/10.37118/ijdr.22438.08.2021
Capítulo de livro Editora Atena 2020 – Conhecimentos e Desenvolvimento de Pesquisas nas Ciências da Saúde
TÉCNICAS DE CIRURGIAS BARIÁTRICAS: REVISÃO DA LITERAURA CAPÍTULO 18
RESULTADOS DE 2600 PACIENTES OPERADOS DE 1986 A 2008. Apresentação no congresso de nutrologia:
Média de emagrecimento em porcentagem de peso total: 1º mês 12,5%; 2º mês 5%; 3º mês 4,2%; do 4º ao 6º mês 6,1%; do 7º ao 12º mês 9,3%; do 13º ao 24º mês 8%; do 25º mês em diante ocorreu reganho de peso de 3%. Perda de 42,1% do peso total. Durante o período de acompanhamento, os pacientes não apresentaram distúrbio nutricional, bioquímico e metabólico. A mortalidade até 6 meses de pós-operatório foi de 0,305, sendo de que as causas foram de embolia pulmonar, infarto agudo do miocárdio aneurisma cerebral, broncopneumonia e bronco aspiração, e no trans operatório 0,1%.
§ SOUZA, José Lazzarotto de Melo; SOUZA, J. A.; SOUZA, M. A. Bypass Intestinal Lazzarotto & Souza (BILS): cirurgia restritiva. J. bras. med, p. 34-40, 2011.
GASTROPLASTIA VERTICAL COM DESVIO JEJUNOILEAL: NOVO PROCEDIMENTO TÉCNICO.
BRUNO ZILBERSTEIN; ARTTHUR SERGIO DA SILVEIRA FILHO; JULIANA ABBUDFERREIRA; MARNAY HELBO DE CAARVALHO; CELY BUSSONS; HENRIQUE JOAQUIM; FERNANDO RAMOS.
BCD.ARQUIVOS BRASILEIROS DE CIRURGIA DIGESTIVA (SÃO PAULO) 24(3): 242-245. SET/2011.
INTRODUÇÃO: A gastroplastia vertical é procedimento técnico cada vez mais utilizado no tratamento cirúrgico da obesidade mórbida, sendo empregado isoladamente ou como tempo cirúrgico do duodenal switch ou da bipartição intestinal (técnica de Santoro). Quando empregada isoladamente tem apenas caráter restritivo. MÉTODO: É proposta a associação do desvio jejunoileal à gastroplastia vertical, no sentido de conferir um componente metabólico ao procedimento e eventualmente potencializá-lo a médio e longo prazos. Foram operados oito pacientes com obesidade mórbida após a retirada da banda gástrica ajustável ou como procedimento primário associado à gastroplastia vertical e desvio jejuno ileal através de anastomose látero lateral entre o jejuno a 80 cm do ângulo duodeno jejunal e o íleo a 120 cm da válvula ileocecal, por videolaparoscopia. RESULTADOS: Os pacientes evoluíram sem qualquer intercorrência tanto no trans como no pós-operatório imediato, e nos meses que se seguiram. A evolução do IMC médio, mostrou redução expressiva indo de 39,57 kg/m² para 28 kg/m². Nenhum paciente referiu diarreia ou qualquer quadro disabsortivo no período estudado. CONCLUSÃO: Pode-se oferecer nova opção terapêutica, com ação restritiva e metabólica, na qual não existem os inconvenientes do desvio do trânsito duodenal com todas suas consequências.
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Nova Proposta de Tratamento Cirúrgico da Obesidade: Gastrectomia Vertical e Bypass Intestinal Parcial.
Silvio Luiz da Silveira Lemos (Universidade Anhanguera- Uniderp-; Joaquim Miguel Vinha; Thiago Alonso Domingos; Aguinaldo Pereira de Nadai
Rev bras videocir, Jul./Set. 2005
OBJETIVO: Apresentar os resultados preliminares de uma nova proposta de tratamento cirúrgico da obesidade, cuja finalidade é causar melhor controle neuro-endócrino da fome e saciedade, evitando áreas cegas no aparelho digestivo e pouco prejuízo na fisiologia digestiva. PACIENTES E MÉTODOS: Foi estudada a evolução dos pacientes que concordaram com o protocolo desta pesquisa, operados entre maio/2004 e janeiro/2005, com acompanhamento mínimo de seis meses. Esta nova proposta de tratamento da obesidade inclui uma gastrectomia vertical e uma enteroanastomose látero-lateral entre o jejuno a 100 cm distal ao ligamento de Treitz, e o íleo, 100 cm proximal à valva ileocecal. RESULTADOS: Foram operados 36 pacientes (10 homens e 26 mulheres) com idade variando de 22 a 65 anos. A média do IMC no pré-operatório era de 44,79 kg/m2 (35,56 a 62,64) e após seis meses foi de 32,86 kg/m2 (24,53 a 45,8), resultando em uma média de perda de excesso de peso de 63,71%. Não houve casos de vômito ou diarreia persistente, síndrome de dumping, fístula digestiva ou óbito. Os pacientes diabéticos insulinodependentes apresentaram melhora significativa da doença. Anemia ocorreu em duas mulheres com distúrbio menstrual. Quatro pacientes evoluíram com hipoalbuminemia leve, sendo corrigida com suplemento proteico oral. CONCLUSÃO: Durante o período estudado, esta proposta mostrou-se eficaz na redução do excesso de peso e controle do diabetes, com baixo índice de complicações e nenhum óbito.
Marcapasso Gástrico 2000
Pouco usado, com conhecimentos limitados e resultados ainda incertos. Consiste em introduzir um sensor que envia estímulos ao cérebro desencadeando saciedade. Está em fase experimental.
Consiste no implante de um aparelho na parede gástrica, com extensor na região logo abaixo da cintura. Este aparelho dispara initerruptamente choques elétricos na parede externa do estômago. Ainda não se sabe exatamente por que, mas esses choques aumentam a sensação de saciedade, por estímulos que vão ao cérebro e evita que a pessoa coma em excesso. Atua na melhora da esofagite de refluxo e obesidade.
O implante ajudaria a eliminar até 15% do peso total. Entre 5 e 10 anos faz-se nova cirurgia para troca de bateria do aparelho. É necessária mudança comportamental, acompanhamento nutricional, psicológico e atividade física.
Técnica – implantar dois eletrodos e um marcapasso na camada seromuscular do estômago, colocados via laparoscópica e a posição confirmada por endoscopia.
Os estudos ainda são controversos quanto duração e frequência dos pulsos e alívio dos sintomas. Estudos em adultos demonstraram alívio das náuseas, vômitos e melhora do esvaziamento gástrico, porém não houve alívio dos sintomas álgicos.