- Team-Equipe Multidisciplinar
- Publicações Científicas e Equipe Multidisciplinar
- Cirurgia Geral - Cirurgias mais Frequentes
- Cirurgias Cardíacas mais Efetuadas
- Cirurgias Plásticas mais Usuais
- CIRURGIAS BARIÁTRICAS ATUAIS COM CÓDIGOS DA AMB, CFM MAIS EFETUADAS, E CIRURGIAS EM EVOLUÇÃO
- Vídeos Informativos
- As três leis de ouro
- Dor Abdominal, Aderências e Bridas
- Emagrecimento
- CL- Esclarecimentos Complementares Sobre Fome e Saciedade
A cirurgia Bypass Intestinal Restritivo Parcial – Cirurgia de Lazzarotto -
(desenho da direita é o intestino normal e da esquerda cirurgia de Lazzarotto) é
uma cirurgia pouco agressiva, e tem sua base científica em princípios de várias
cirurgias, como as anastomoses (junção) jejuno ileal das cirurgias do by-pass
gástrico, das cirurgias biliodigestivas e da cirurgia de Paine no intestino delgado.
Sedimenta-se cientificamente nos princípios de fisiologia do aparelho digestivo.
Preserva todo o estômago que faz o bolo alimentar. Preserva todo o duodeno
que é a porção inicial do intestino delgado, sendo que nesse são absorvidos os
principais nutrientes e minerais como o cálcio e outros. Não interfere na secreção
de enzimas e hormônios indispensáveis para a digestão e absorção do bolo
alimentar. Preserva o início do jejuno e o final do íleo em 100% de suas funções.
Esta cirurgia apenas modifica o trajeto do alimento criando dois caminhos:
O 1º mais estreito (restritivo, que restringe) para efetuar uma diminuição da
entrada do quimo em parte do jejuno e do íleo (a pessoa só engorda porque
absorve nutrientes a mais do que deveria); o 2º deixando normal, facilitando a
passagem de mais nutrientes da parte mesial do íleo e íleo terminal para o
intestino grosso que só absorve líquidos e alguns minerais. O quimo que segue
pelo trajeto estreito (restritivo) é totalmente absorvido para suprir as
necessidades de sais minerais, vitaminas e nutrientes para as células e o mais
largo, como um atalho (by-pass) deixa fluir mais quimo do intestino delgado para
o grosso.
A absorção de calorias pelo intestino delgado estará diminuída com a
ingestão de água junto com as refeições e, em consequência, ocorrerá perda de
peso com melhora de uma série de doenças direta ou indiretamente relacionadas
com a obesidade sem abster-se do maior prazer da vida que é "o comer". Não
retira nem isola nenhum segmento do estômago ou do intestino. Respeita os
princípios fisiológicos de absorção de cada órgão e é 100% reversível em casos
de complicações.
INCONVENIÊNCIAS DA CIRURGIA DE LAZZAROTTO:
1 - Terá que tomar água com os alimentos;
2 - Ingerir verduras e legumes antes dos demais alimentos;
3 - Mastigar bem a comida, para evitar gases e fezes fétidos e outros citados
anteriormente;
4 - Se gostar de comer a banha da picanha ou muita gordura, em torno de duas
horas após poderá ter que ir ao banheiro;
5 - Deve moderar doces, sucos naturais e bebidas alcoólicas até atingir o
emagrecimento desejado porque são absorvidos no duodeno e início do jejuno
que permanecem intactos com a cirurgia;
6 -Estão sujeitos às complicações de qualquer cirurgia do aparelho digestivo, tais
como: bridas, aderências e volvos intestinais (conhecido como nó no intestino).
Publicação científica: International Journal of Development Research Vol.
11, Issue, 08, pp. 49597-49601, August, 2021
https://doi.org/10.37118/ijdr.22438.08.2021
Capítulo de livro Editora Atena 2020 – Conhecimentos e Desenvolvimento
de Pesquisas nas Ciências da Saúde
TÉCNICAS DE CIRURGIAS BARIÁTRICAS: REVISÃO DA LITERAURA
CAPÍTULO 18
RESULTADOS DE 2600 PACIENTES OPERADOS DE 1986 A 2008.
Apresentação no congresso de nutrologia:
Média de emagrecimento em porcentagem de peso total: 1º mês 12,5%;
2º mês 5%; 3º mês 4,2%; do 4º ao 6º mês 6,1%; do 7º ao 12º mês 9,3%; do 13º
ao 24º mês 8%; do 25º mês em diante ocorreu reganho de peso de 3%. Perda
de 42,1% do peso total. Durante o período de acompanhamento, os pacientes
não apresentaram distúrbio nutricional, bioquímico e metabólico. A mortalidade
até 6 meses de pós-operatório foi de 0,305, sendo de que as causas foram de
embolia pulmonar, infarto agudo do miocárdio aneurisma cerebral,
broncopneumonia e bronco aspiração, e no trans operatório 0,1%.
GASTROPLASTIA VERTICAL COM DESVIO
JEJUNOILEAL: NOVO PROCEDIMENTO
TÉCNICO.
BRUNO ZILBERSTEIN; ARTTHUR SERGIO DA SILVEIRA FILHO;
JULIANA ABBUDFERREIRA; MARNAY HELBO DE CAARVALHO; CELY
BUSSONS; HENRIQUE JOAQUIM; FERNANDO RAMOS.
BCD.ARQUIVOS BRASILEIROS DE CIRURGIA DIGESTIVA (SÃO
PAULO) 24(3): 242-245. SET/2011.
INTRODUÇÃO: A gastroplastia vertical é procedimento técnico cada vez
mais utilizado no tratamento cirúrgico da obesidade mórbida, sendo empregado
isoladamente ou como tempo cirúrgico do duodenal switch ou da bipartição
intestinal (técnica de Santoro). Quando empregada isoladamente tem apenas
caráter restritivo. MÉTODO: É proposta a associação do desvio jejunoileal à
gastroplastia vertical, no sentido de conferir um componente metabólico ao
procedimento e eventualmente potencializá-lo a médio e longo prazos. Foram
operados oito pacientes com obesidade mórbida após a retirada da banda
gástrica ajustável ou como procedimento primário associado à gastroplastia
vertical e desvio jejuno ileal através de anastomose látero lateral entre o jejuno
a 80 cm do ângulo duodeno jejunal e o íleo a 120 cm da válvula ileocecal, por
videolaparoscopia. RESULTADOS: Os pacientes evoluíram sem qualquer
intercorrência tanto no trans como no pós-operatório imediato, e nos meses que
se seguiram. A evolução do IMC médio, mostrou redução expressiva indo de
39,57 kg/m² para 28 kg/m². Nenhum paciente referiu diarreia ou qualquer quadro
disabsortivo no período estudado. CONCLUSÃO: Pode-se oferecer nova opção
terapêutica, com ação restritiva e metabólica, na qual não existem os
inconvenientes do desvio do trânsito duodenal com todas suas consequências.
Nova Proposta de Tratamento Cirúrgico da
Obesidade: Gastrectomia Vertical e Bypass Intestinal
Parcial.
Silvio Luiz da Silveira Lemos (Universidade Anhanguera- Uniderp-;
Joaquim Miguel Vinha; Thiago Alonso Domingos; Aguinaldo Pereira de Nadai
Rev bras videocir, Jul./Set. 2005
OBJETIVO: Apresentar os resultados preliminares de uma nova proposta
de tratamento cirúrgico da obesidade, cuja finalidade é causar melhor controle
neuro-endócrino da fome e saciedade, evitando áreas cegas no aparelho
digestivo e pouco prejuízo na fisiologia digestiva. PACIENTES E MÉTODOS: Foi
estudada a evolução dos pacientes que concordaram com o protocolo desta
pesquisa, operados entre maio/2004 e janeiro/2005, com acompanhamento
mínimo de seis meses. Esta nova proposta de tratamento da obesidade inclui
uma gastrectomia vertical e uma enteroanastomose látero-lateral entre o jejuno
a 100 cm distal ao ligamento de Treitz, e o íleo, 100 cm proximal à valva ileocecal.
RESULTADOS: Foram operados 36 pacientes (10 homens e 26 mulheres) com
idade variando de 22 a 65 anos. A média do IMC no pré-operatório era de 44,79
kg/m2 (35,56 a 62,64) e após seis meses foi de 32,86 kg/m2 (24,53 a 45,8),
resultando em uma média de perda de excesso de peso de 63,71%. Não houve
casos de vômito ou diarreia persistente, síndrome de dumping, fístula digestiva
ou óbito. Os pacientes diabéticos insulinodependentes apresentaram melhora
significativa da doença. Anemia ocorreu em duas mulheres com distúrbio
menstrual. Quatro pacientes evoluíram com hipoalbuminemia leve, sendo
corrigida com suplemento proteico oral. CONCLUSÃO: Durante o período
estudado, esta proposta mostrou-se eficaz na redução do excesso de peso e
controle do diabetes, com baixo índice de complicações e nenhum óbito.
Marcapasso gástrico (desenho da esquerda), pouco usado, com
conhecimentos limitados e resultados ainda incertos. Consiste em introduzir um
sensor que envia estímulos ao cérebro desencadeando saciedade. Está em fase
experimental.
Consiste no implante de um aparelho na parede gástrica, com extensor
na região logo abaixo da cintura. Este aparelho dispara initerruptamente choques
elétricos na parede externa do estômago. Ainda não se sabe exatamente por
que, mas esses choques aumentam a sensação de saciedade, por estímulos
que vão ao cérebro e evita que a pessoa coma em excesso. Atua na melhora da
esofagite de refluxo e obesidade.
O implante ajudaria a eliminar até 15% do peso total. Entre 5 e 10 anos
faz-se nova cirurgia para troca de bateria do aparelho. É necessária mudança
comportamental, acompanhamento nutricional, psicológico e atividade física.
Técnica – implantar dois eletrodos e um marcapasso na camada
seromuscular do estômago, colocados via laparoscópica e a posição confirmada
por endoscopia.
Os estudos ainda são controversos quanto duração e frequência dos
pulsos e alívio dos sintomas. Estudos em adultos demonstraram alívio das
náuseas, vômitos e melhora do esvaziamento gástrico, porém não houve alívio
dos sintomas álgicos.